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Renamo refuta acusações do Governo sobre diálogo político

A Renamo desmente todas as acusações levantadas contra si pelo Governo relativas ao diálogo político que ambos vêm mantendo desde Maio passado, em Maputo, segundo as quais este partido está a exercer chantagem para fazer valer as suas reivindicações.

A “perdiz”, através de um comunicado de imprensa, considera que o diálogo com o Governo decorre de forma “cordial” e este facto é reconhecido publicamente pelos chefes das duas delegações representantes das partes. “Em nenhum momento deste diálogo a delegação da Renamo apresentou alguma posição de chantagem”.

Sobre a alegada postura pouco construtiva de que é acusada, numa suposta tentativa de retardar o processo de negociações, a “perdiz” recorda que o diálogo em curso foi si proposto e por isso sempre o considerou uma questão urgente para o bem da estabilidade política, social e económica do país.

No seu comunicado, a Renamo classifica de “falsa e grosseiramente falaciosa” a acusação de que ela pretendia limitar a circulação das Forças de Defesa e Segurança em algumas áreas do espaço nacional e a intromissão do Governo em assuntos que não eram da sua alçada. Diz ela que apenas se recusou discutir sobre Defesa e Segurança fora do ponto agendado.

Sobre a sua alegada pretensão de bipartidarizar a Comissão Nacional de Eleições (CNE) aponta que a sua proposta foi de uma órgão designado em respeito ao princípio da paridade entre a Renamo e a Frelimo, sem embargo do entendimento alcançado entre a Frelimo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido com assento no Parlamento, “e a inclusão dos partidos extra-parlamentares co-optados pela Renamo e Frelimo.” “Portanto, a Renamo, na sua proposta sobre a composição e funcionamento da CNE, contempla não só o MDM, mas também os partidos extra-parlamentares…,” sublinha.

Relativamente à assinatura das actas a Renamo diz que até à 4ª ronda do diálogo as actas foram sendo assinadas normalmente. Mas baseando-se no facto de se ter acordado que as conclusões da cada ponto da agenda do diálogo figurariam como um capítulo destacado da acta, “faria pouco ou nenhum sentido que a delegação da Renamo assinasse as actas com uma conclusão que não espelhasse o espírito do diálogo em curso.”

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