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Renamo exige demissão de Tocoli e Namuaca

A Renamo, em Nampula, exigiu, em conferência de imprensa, a demissão urgente do governador da província, Felismino Ernesto Tocoli, e do presidente do Concelho Municipal, Castro Sanfins Namuaca, por estarem, supostamente, a cometer “atrocidades” em relação ao Plano Económico Social (PES) da província.

Segundo António Nihorua, chefe de mobilização provincial da Renamo, a província está mergulhada numa situação de extremo constrangimento em consequência da degradação das vias de acesso que há bastante tempo não conhecem uma reabilitação de raiz, saneamento do meio, insuficiência de fontes de abastecimento de água, falta de medicamentos nas diversas unidades sanitárias, delapidação dos recursos naturais e o desvio de mais de onze milhões de meticais na Direcção Provincial do Plano e Finanças.

Nihorua referiu que muitos dos descalabros são cometidos sob o olhar impávido e com o envolvimento de dirigentes do partido no poder e do governo provincial.

Mencionou, a título de exemplo, a apreensão no porto de Nacala, no início do mês passado, de mais de quinhentos contentores de madeira não processada, cujos envolvidos permanecem no anonimato, dificultando, sobremaneira, as investigações em curso.

A fonte anotou, ainda, que as discussões e aprovações ocorridas na Assembleia Municipal em torno do Plano Económico Social não estão a surtir os efeitos pretendidos devido à inconcretização de muitas das actividades planificadas.

Consequentemente, o chefe da mobilização provincial da perdiz instou a população da província no sentido de se manter em permanente alerta porque a Frelimo e o seu governo é composta por dirigentes corruptos que se “marimbam” para o processo de desenvolvimento da nação moçambicana.

Estão unicamente obcecados em encher os seus próprios bolsos, enquanto o povo se arrasta na pobreza extrema e consequente sofrimento, que advêm, essencialmente, da falta de emprego, serviços de saúde condignos, habitação, entre outras preocupações.

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