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Renamo confirma tiroteio no Dia da Paz mas não avança número de mortos

A Renamo afirma ter havido um tiroteio envolvendo os seus homens e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique em pleno dia da paz, que se assinalou na última sexta-feira, 4 de Outubro. A referida troca de tiros ocorreu entre os distritos de Dondo e Nhamantada, na província de Sofala, e terá resultado na morte de agentes das forças governamentais. Entretanto, esta informação ainda não foi ainda confirmada, ou comentada, pelas autoridades moçambicanas.

Numa conferência de imprensa que teve lugar na capital do país, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, recusou-se também a avançar o possível número de mortos alegadamente porque cabe às entidades de Estado fazer tal anúncio. “ (…) As pessoas que morreram tinham direito à vida. Para nós não constitui nenhuma razão de orgulho pelo que não vamos embandeirar números. Há quem deveria fazê-lo de forma consciente para que os moçambicanos saibam o que está a acontecer no terreno das operações, para que os familiares das vítimas sejam informados do desaparecimento dos seus entes queridos”, disse Mazanga.

Mazanga questionou a razão de “o Estado mandar atacar a segurança da Renamo justamente no dia em que assinalámos 21 anos da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP)”. Para ele, essa situação resulta de uma mentalidade tacanha, irresponsável, típica de quem pensa que a força pode impor a razão.

Prosseguindo, Mazanga apelou ao Chefe do Estado, Armando Guebuza, a mandar parar com as movimentações belicistas das FADM, supostamente porque a Renamo já está a fazer a sua parte, mantendo a sua segurança nos locais habituais.

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