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Religiosos elogiam papa por aceitar preservativo em alguns casos

Pela primeira vez, o Papa Bento XVI afirmou que o uso de preservativos é justificado “em certos casos”, especialmente para reduzir o risco de infecção pelo HIV. A informação foi veiculada pela media internacional e ganhou destaque na imprensa nacional. Reagindo à nova postura do Papa, o pastor da Igreja Protestante Metodista Unida, Guilherme Nhanale (um dos líderes religiosos escolhidos como personagem da campanha “Olhe para o futuro. Faça o teste de HIV”) elogiou a atitude de Bento XVI e considerou que a mesma já devia ter acontecido há muito tempo, porque teria evitado muitas mortes.

 

 

 

“Estamos num mundo em constante movimento. Desde que existiu essa epidemia, sempre houve uma permanente rejeição ao uso do preservativo pela igreja. Não vamos continuar a ser teimosos face a esse problema, temos de usar a razão e não dependermos de princípios religiosos que podem não ser práticos para os dias de hoje marcados pela Sida”, comentou.

O pastor sugere que todas as igrejas locais deveriam unir–se contra Sida, falando com seriedade e abertamente do assunto como prioritário. Tratando–se de uma decisão de um líder máximo como o Papa, o Coordenador da União Bíblica de Moçambique, Clésio Mavilane, acredita que os religiosos de todo o mundo estarão mais abertos para falar sobre a camisinha e o HIV/Sida.

“É um momento oportuno para incentivar os religiosos a falarem abertamente sobre a doença, sejam eles jovens ou adultos. O tabu já foi quebrado e todos devemos passar a levar o assunto a sério”, opinou Mavilane.

O Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Sida (ONUSIDA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) consideram que as igrejas têm força, credibilidade e estão enraizadas nas comunidades.

Sendo assim, elas são essenciais para ajudar no enfrentamento dessa epidemia, trazendo esperança e acompanhamento para todos os afectados pela doença

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