O posto Administrativo de Regone, situa-se ao norte do distrito de Namarrói, província da Zambézia. São cerca de trinta quilómetros em terrabatida, onde no período chuvoso, as condições de transitabilidade tornam-se um verdadeiro bico-deobra.
Mesmo assim, Regone vai saindo dos escombros da guerra e reergue-se aos poucos. Se em 2004, o posto administrativo de Regone, possuía apenas cinco bancas para a prática de comércio, embora com produtos básicos como açúcar, sabão, arroz, etc, neste momento, a situação tende a melhorar. Com a alocação dos vulgos “Sete Milhões”, os comerciantes locais, dizem que este valor está a ajudar de certa maneira o comercio naquela região. Há novas construções de bancas para a prática de comércio a todos níveis, mas ainda há uma dor de cabeça.
Falta energia eléctrica, estradas em condições e o abastecimento de água é deficiente. Alberto Chico, comerciante de Regone, disse ao nosso jornal que com a alocação dos Sete Milhões, a vida no posto administrativo de Regone, está registando crescimento assinalável na área de comércio. De acordo com Chico, desde 2004 a esta parte, há regista assinalável e a população sente que Regone de ontem não é de hoje.
“Estamos a ver mudanças com os sete milhões, mas ainda há muita coisa que se deve fazer”-disse a fonte para depois apontar “a falta de energia, a péssima rede rodoviária, faz parte do rol das dificuldades”- rematou Chico. Num outro passo, o nosso entrevistado sublinhou que neste momento já se pode comprar minimamente de tudo, mas a grande dor de cabeça centra-se nas vias de acesso o que contribui na subida de preços.
ESTRADAS PÉSSIMAS PREÇOS ALTOS
Enquanto a rede comercial regista crescimento em Regone, as vias de acesso não estão nem sequer acompanhar este ritmo. Com as estradas, neste caso aquelas que dão acesso a vila sede do posto, péssimas, os preços disparam e a população fica cada vez mais com bolso furado. Só para exemplificar, 1kg de açúcar custa 35 meticais, contra 25 meticais praticados na vila sede de Namarrói. Não é apenas o açúcar que esta caro, mas também uma barra de sabão que custa na vila do distrito 20 meticais, em Regone, custa 30 meticais, quer dizer, mas 10 meticais.
Quando questionamos para saber esta subida de preços, Alberto Chico, disse que tudo deve-se as condições das vias de acesso, visto que não são muitos transportadores que praticam sua actividade para aquela região. “Isto contribui para a subida de preços, porque também nos “chapas”, tudo é caro”-rematou.