Uma campanha de pulverização aérea para combater uma praga de pássaros (pardal vermelho) que esta a destruir a cultura de arroz arranca hoje, no distrito de Chókwè, província de Gaza, Sul de Moçambique.
Para o efeito, segundo fonte do Governo local ligada ao programa de produção de arroz no vale do Limpopo, já esta disponível uma avioneta que deverá pulverizar a zona no período nocturno, com incidência nos locais onde estes pássaros pernoitam. Esta praga, segundo explicou a fonte a Televisão de Moçambique (TVM), destrói as espigas do arroz, comprometendo a produção naquela zona que na década oitenta chegou a ser declarada celeiro nacional, devido aos elevados índices alcançados na produção deste cereal.
As autoridades dizem que o produto que será usado nesta operação de pulverização é tóxico e apelam as populações para não consumirem a água das valas de irrigação pelo menos ate três dias depois da conclusão dos trabalhos. Os populares não deverão também consumir os pássaros que serão mortos no âmbito desta operação.
A fonte disse ainda que a situação, nos distritos de Massangena e Chicualacuala, locais onde a praga criou calafrios aos produtores, já esta controlada, estando em curso acções de monitoria para se evitar surpresas. No regadio do Chókwè foram semeados mais de 5.400 hectares de arroz e as autoridades garantem que zona tem potencial para produzir mais de 100 mil toneladas deste cereal o que poderá contribuir para a redução do défice de 316 mil toneladas que Moçambique tem que importar anualmente.
A colheita do arroz que foi produzido esta época no Chókwè esta a ser afectada pela falta de auto combinadas facto que foi agravado pelo aparecimento de uma forte chuva, acompanhada de um vendaval que deitou abaixo o arrozal e inundou boa parte das machambas o que obriga a uma ceifa manual.