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Reféns franceses deixam o Níger depois de 3 anos no Saara

Quatro franceses mantidos reféns no deserto do Saara por homens armados ligados à Al Qaeda por três anos deixaram o Níger num avião do governo francês, esta quarta-feira (30), enquanto na França se discute se houve ou não o pagamento de um resgate.

Os homens, sequestrados em 2010 enquanto trabalhavam para o grupo nuclear francês Areva e uma subsidiária do grupo de construção Vinci no norte do Níger, foram libertados, terça-feira, depois de negociações secretas.

Eles embarcaram num avião com o chanceler francês, Laurent Fabius, e outro ministro enviado para buscá-los. “Estou muito feliz. Foi difícil, o calvário de uma vida”, disse Thierry Dol, um dos homens libertados. Fabius negou que o governo tenha pago um resgate, mas muitos meios de comunicação e analistas franceses, citando fontes anónimas, disseram que houve um pagamento.

A França afirma que encerrou a política de pagar resgates por reféns, mas suspeitas de que o país ainda pague pela libertação dos seus cidadãos tem sido uma fonte de tensão com os Estados Unidos.

A libertação dos homens pode beneficiar politicamente o presidente francês, François Hollande, um dia depois de uma pesquisa mostrar que ele se tornou o presidente francês mais impopular na história, diante de seguidos problemas sobre impostos, imigração e desemprego.

Nenhum detalhe foi divulgado sobre as circunstâncias da libertação, mas o presidente do Níger, Mohamadou Issoufou, disse que os homens foram recuperados no norte do Mali.

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