O Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (INAHINA) considera que os roubos e vandalizações de instrumentos de segurança marítima reduziram nos últimos dias, graças ao envolvimento das forças policiais e militares.
Este facto reflecte uma melhoria na segurança marítima, comparativamente com o que acontecia no passado em que havia um acentuado roubo de painéis solares e baterias que alimentam a corrente das bóias e faróis de sinalização para o aviso à navegação.
“Era constante ficarmos com uma bóia ou farol sem acender porque alguém roubou o sensor, painel ou as baterias que fornecem corrente para o efeito, o que criava grandes transtornos porque maior parte destes materiais é adquirido no mercado internacional”, disse o director-geral daquela instituição, Augusto Bata.
Segundo Bata, a falta de conhecimento sobre a importância dos instrumentos de sinalização marítima por parte da população pode ser a razão que está por detrás dos tais roubos e vandalizações.
O INAHINA está agora a apostar na sensibilização das comunidades costeiras, sobretudo de pescadores, para não só evitarem a destruição daqueles instrumento, mas também para colaborarem na sua protecção.
“Muita gente quando vê os navios a entrar ou a sair dos portos não tem a real dimensão do trabalho que temos para que esse movimento se proceda em segurança. Precisamos de transmitir essas informações para que as pessoas possam valorizar os instrumentos de segurança marítima, caso das bóias e faróis”, disse ele.
No mercado internacional, uma bóia custa cerca de 18 mil dólares norte americanos. A costa moçambicana conta com pelo menos 99 bóias e 58 faróis.