Daniel Sitõe, administrador marítimo de Nacala-Porto, está apreensivo com a redução de navios especiais, como consequência da alegada crise economia mundial.
A situação é considerada, pelo nosso entrevistado, como estando a comprometer os planos orçamental e de actividades daquela instituição que, nos últimos dois anos, tem vindo a deparar-se com uma acentuada redução de receitas, em mais de metade.
Segundo a nossa fonte, para além de serem escassos, os navios que, esporadicamente, atracam no Porto de Nacala, têm sido sempre os mesmos e com as mesmas rotas, grande parte dos quais provenientes da África do Sul e do continente asiático, trazendo contentores carregados, maioritariamente, de produtos químicos. Em termos de exportação, o destaque vai para açúcar e tabaco da vizinha República de Malawi, mas em quantidades algo irrisórias.