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Reclusos fogem da Cadeia Central da Beira

Pelo menos nove perigosos cadastrados, entre detidos e condenados a penas que variam de cinco a 18 anos de prisão maior, evadiram-se da Cadeia Central da Beira no domingo por volta das 16 horas, numa altura em que chovia torrencialmente, aproveitando-se de vão de uma das janelas da cela onde se encontravam encarcerados.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, a Polícia da República de Moçambique (PRM) adstrita à 1ª Esquadra na Beira conseguiu entretanto recapturar um dos reclusos, identificado pelo nome de António Carlos Chambota, de 24 anos de idade, condenado a oito anos de cadeia por homicídio voluntário.

Na sequência desta fuga, dois guardas prisionais que naquele dia estavam de serviço encontram-se encarcerados nas celas daquela Esquadra.

Os outros reclusos ainda foragidos são Jorge Simão, de 45 anos de idade, condenado a 18 anos e seis meses de prisão maior, Mohomede Mustafa Mohomede (22), sentenciado a 12 anos de prisão maior, Briajo Manuel André (34) castigado com a pena de 16 anos de prisão maior, António Joaquim Tembe (20), condenado a seis anos de prisão e quatro meses de multa, Manuel Fernando Mapisse (24), que cumpria uma pena de cinco anos de prisão maior e quatro meses de multa, Armando Francisco Dondindo (30), condenado a pena de dez anos de prisão maior, João Novaz Jó (32), sentenciado a pena de oito anos de prisão maior e Augusto Joaquim Mbijo (23) detido por assalto à mão armada.

Fernando Meliço, director da Cadeia Central da Beira afirmou ao jornal Diário de Moçambique que houve negligência dos guardas prisionais. “Aconteceu uma evasão no domingo, a partir de uma janela, sem que houvesse arrombamento. Quando investigamos, notamos que, após a reabilitação da cadeia, uma das janelas da cela onde se encontravam indivíduos condenados por prática de grandes crimes, apresentava um vão”, e acrescentou “naquele dia em que estava a chover, os guardas abandonaram os seus postos. Foi naquele preciso momento que a situação aconteceu. Se não tivessem abandonado os seus postos, teriam conseguido controlar a situação”, precisou a fonte.

Como medidas, o director da Cadeia Central da Beira garantiu que decorrem neste momento trabalhos de busca e captura dos fugitivos e de correcção de problemas detectados nas grades da referida janela.

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