Combatentes de um grupo sunita ligado à Al Qaeda mataram 12 membros da seita minoritária alauíta durante a invasão de uma aldeia na região central da Síria, disse Quarta-feira (11), o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo ligado à oposição que monitora o conflito na Síria.
A seita alauíta, uma variação do islamismo xiita, à qual pertence o presidente Bashar al Assad, é cada vez mais um alvo dos combatentes ligados à maioria sunita da população síria, numa guerra civil que começou há dois anos e meio cada vez mais assume contornos sectários.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse, com base no relato de moradores e fontes médicas, que os combatentes da Frente Nusra, grupo ligado à Al Qaeda, invadiu, Terça-feira, a localidade de Maskar al Hesan, a leste de Homs, onde mataram pelo menos 12 civis alauítas, inclusive mulheres e idosos.
Waleed al Fares, um ativista em Homs, negou que os rebeldes tenham matado civis na região. Segundo ele, os alauítas mortos na Terça-feira haviam se envolvido num confronto, lutando ao lado das forças do governo. De acordo com o Observatório, as forças governamentais retomaram Maskar el Hesan em seguida, num combate que matou pelo menos dois combatentes do governo e vários rebeldes.