Os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) prometeram este sábado continuar a lutar depois da morte do líder deles, Alfonso Cano, que representou o maior golpe nos insurgentes de esquerda em quase cinco décadas de guerra.
As Farc também rejeitaram o apelo do presidente, Juan Manuel Santo, de se desmobilizar, afirmou o grupo em comunicado no site de notícias Anncol, que costuma divulgar declarações dos rebeldes.
Num triunfo do governo do presidente Juan Manuel Santos, forças armadas bombardearam na sexta-feira um esconderijo das Farc na selva, na região de Cauca, sudoeste do país, matando vários rebeldes. Depois do bombardeio, tropas desceram de helicópteros para vasculhar a área, matando Cano num tiroteio pouco depois.
Imagens do cadáver, com a barba raspada, foram transmitidas pela televisão.