O governo da República Democrática do Congo (RDC) comprometeu-se a não aplicar a pena de morte a que foram condenados dois noruegueses, acusados de assassinato e espionagem, anunciou o chanceler da Noruega, Jonas Gahr Stoere.
Depois da condenação anunciada por um tribunal militar na terça-feira em Kisangani (leste da RDC) contra dois ex-soldados noruegueses, Tjostolv Moland e Joshua French, o chefe da diplomacia norueguesa entrou em contacto com o colega congolês Thambwe Mwamba.
“Mwamba garantiu a Stoere que os dois homens não seriam de maneira nenhuma executados, apesar da manutenção do veredicto”, afirma um comunicado do ministério norueguês das Relações Exteriores.
Tjostolv Moland, 28 anos, e Joshua French, 27, foram condenados pela morte em 5 de maio do motorista do veículo que haviam alugado em Kisangani. Também foram acusados por posse ilegal de arma de guerra, roubo a mão armada e associação criminosa. Ambos se declararam inocentes.