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Rapariga diz que escapou da tentativa de abuso sexual e assassinato em Nampula

Uma jovem de 20 anos de idade, cujo nome omitimos a seu pedido, residente no bairro de Namicopo e estudante do Instituto de Amigos da Ciência e Tecnologia Vahocha, escapou de um suposto estupro e tentativa de assassinato nos “Viveiros”, uma zona desabitada, último sábado (18), algures na cidade de Nampula.

A vítima, residente na unidade comunal das Palmeiras, contou que saiu nas primeiras horas daquele dia a fim de visitar a sua avó. No regresso à casa dos país, ao pôr-do-sol, a jovem optou por apanhar um moto-táxi cujo condutor disse que precisava passar por um posto de abastecimento de combustível.

Sem desconfiar de nada, a menina não criou nenhuma dificuldade. Porém, durante a viagem, o moto-taxista desviou a rota e quando a passageira procurou saber o que se passava o motociclista, que dirigia à alta velocidade, disse que estava a usar vias alternativas para chegar rápido ao destino da jovem.

Desconfortada com a situação, a nossa interlocutora começou a gritar pelo socorro mas ninguém lhe deu atenção, até que ela e o transportador chegaram numa pequena floresta sem iluminação, que segundo populares é propensa à ocorrência de crimes, no bairro de Namutequeliua-Expansão. Já passavam das 18h00.

A jovem narrou que foi forçada pelo moto-taxista para descer da motorizada mas resistiu e tentou manipular o seu telemóvel. De repente, surgiram, da referida floresta, três jovens desconhecidos e que trataram a miúda por prima.

“Quando me chamaram de prima eu já estava com medo e o individuo que me transportava tirou-me bruscamente da motorizada”, disse a nossa entrevistada, acrescentado que os supostos malfeitores alertaram a ela de que se encontrava numa zona considera matadouro de pessoas e para se salvar devia consentir manter relações sexuais com um presumível chefe do grupo.

A dado momento da entrevista a rapariga não disse se aceitou ou não se submeter a tal acto mas garantiu que foram as mesmas pessoas que a acompanharam até as imediações da casa da sua avó.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou que está a par do assunto e trabalha no sentido de desmantelar os mentores deste tipo de crime. Abel Nuro, comandante provincial, convocou a Imprensa na segunda-feira (20) para dizer que foram traçadas acções que envolvem a população para estancar a criminalidade.

Em Nampula são reportados casos de moto taxistas que se envolvem em crimes. Em Janeiro passado, uma menina residente no bairro de Napipine contraiu fracturas graves num nos membros inferiores depois de saltar de uma motorizada, quando se apercebeu que estava a ser conduzida para um destino diferente ao que pretendia seguir.

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