Ragendra Berta de Sousa foi promovido nesta sexta-feira(22) a Ministro da Indústria e Comércio pelo Chefe de Estado, Filipe Jacinto Nyusi. O economista e professor universitário ocupava desde Junho de 2016 o cargo de vice do Pelouro que ficou entretanto vago no passado dia 13 quando o Presidente passou o então titular, Max Tonela, para os Recursos Minerais e Energia. O seu desafio imediato é garantir que a boa produção na campanha agrícola 2016/2017 não se perca nas mãos dos camponeses e os excedentes possam ser escoados, processados e comercializados.
Doutorado em Sociologia do Desenvolvimento e Mestre em Economia Agrícola e Demografia Social, Ragendra de Sousa entrou para o Governo para substituir Omar Mitha, que deixou o cargo para assumir os destinos da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.
De Sousa, que foi gestor da empresa Mecanagro a director de Economia do Ministério da Agricultura, foi desafiado pelo Presidente Nyusi a não desperdiçar os resultados da última campanha agrícola. “Uma das grandes vitórias que alcançámos foi o aumento da produção e da produtividade agrícola na campanha 2016/2017. Hoje, em parte significativa do país a população tem excedentes que precisam ser conservados, escoados, comercializados e processados”.
O Chefe do Estado lançou ainda repto ao novo ministro a fortalecer a capacidade interna de processamento para transformar esses produtos agrícolas, agregando valor e permitir que os camponeses tirem vantagens acrescidas da sua produção. “Para que tal aconteça urge instalar uma indústria de processamento simples, acessível e competitiva”, recomendou Filipe Nyusi após conferir posse a Ragendra de Sousa.
“Esteja sempre próximo do empresariado público e privado acarinhe os investidores nacionais e estrangeiros e transforme o ministério num espaço ‘terra a terra’ e não num laboratório de ideias apenas”, acrescentou ainda Nyusi indicando que melhorar o “Doing Business” é outra das tarefas de Ragendra de Sousa.
