Os primeiros resultados do referendo constitucional do Quénia indicam ter havido uma aprovação retumbante na maior parte do país. Com mais de cinco milhões de votos contados, de um universo potencial de 12,4 milhões de votantes, a campanha do “sim” tem 66% e a do “não” tem 34%.
Apesar das suas rivalidades políticas, o Presidente Mwai Kibaki e o Primeiro-Ministro Raila Odinga fizeram campanha a favor da nova Carta Magna. A nova Constituição vai reduzir drasticamente os poderes do presidente, dar aos cidadãos um leque de novos direitos e abrir caminho à reforma agrária.
Enquanto o Presidente Mwai Kibaki apelou à calma, o Primeiro-Ministro Raila Odinga, disse que o referendo fora um dos passos mais importantes da história do Quénia desde a sua independência. A votação no referendo parece ter decorrido sem incidentes, em contraste com as eleições presidenciais de 2007.
Na altura, cenas generalizadas de violência teriam provocado a morte a cerca de mil e quinhentos quenianos e feito meio milhão de deslocados.
