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Quénia em guerra contra activistas na cidade somali de Garissa

As Forças de Segurança Quenianas (KDF) defenderam uma luta sem tréguas contra activistas determinados a criar uma crise semelhante à de Mogadíscio (capital da Somália), na cidade de Garissa (leste), onde uma granada lançada contra uma igreja matou duas pessoas, Domingo último (4), anunciou o coordenador do Comité de Garissa, Mohammed Maalim.

Ele declarou que a colaboração de todos os habitantes locais é necessária para que a cidade não se torne num santuário do terrorismo.

“Devemos todos, enquanto responsáveis, nas igrejas e nas mesquitas, dar todas as informações de que dispomos porque não se sabe qual será o próximo alvo”, indicou Maalim após o ataque.

O secretário-geral do Conselho Supremo dos Muçulmanos do Quénia (SUPKEM), Aden Wachu, condenou este ataque, declarando que, ao visar igrejas, os agressores dão a impressão de que os muçulmanos quenianos estão em guerra contra os cristãos.

O ataque, que visou a igreja onde os responsáveis da administração local e as suas famílias assistiam a uma missa, fez 14 feridos dos quais alguns graves . Os feridos são dois homens, 11 mulheres e uma criança, segundo Maalim.

“Vamos lançar uma ampla operação de segurança. Não queremos que Garissa se torne um Mogadíscio e é o que estavá a acontecer”, disse Maalim a jornalistas.

O Quénia tem conhecido regularmente ataques terroristas contra civis e instalações de segurança desde que as KDF entraram na Somália em outubro de 2011 perseguindo membros do grupo extremista Al Shabaab.

O último ataque seguiu-se à derrota infligida ao grupo terrorista no seu último bastião em Kismayu, no sul da Somália.

Os Shebaab ameaçam criar uma situação semelhante à de Mogadíscio no Quénia.

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