A votação começou para eleição do 45º Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), na pequena cidade de Dixville Notch, no estado de New Hampshire. Em termos práticos a votação já havia começado há alguns dias em vários Estados onde é permitido o voto antecipado.
Tamanha é a disputa que pode ser que esta Terça-feira(6) à noite, madrugada de Quarta-feira em Maputo, não exista ainda um resultado claro.
Mitt Romney ainda cumprimentava os seus apoiantes na Arena da Verizon, em New Hampshire, onde terminou oficialmente a sua corrida à Casa Branca, e os dez eleitores que apareceram no tradicional encontro da meia noite para votar nesta pequena cidade de Dixville Notch já haviam depositado os seus boletins de voto.
Em 2008 Barack Obama havia conseguido o que nenhum democrata conseguira em 40 anos: vencer em Dixville Notch. Mas este ano, naquela que é considerada por vários analistas a mais disputada eleição de sempre nos EUA, o resultado foi um empate: Obama 5 Romney 5.
Este também tem sido o resultado das sondagens mais recentes e, a concretizarem-se, a nível dos votos dos colégios eleitorais, e cada candidato conseguir 269 delegados cria-se um cenário dramático que poderá acabar por ser decidido no Congresso.
Trazer mais eleitores para votar
Nestes últimos dois dias de campanha, que nos EUA não acaba pois a campanha pode ser feita no próprio dia de votação, nem há dia de reflexão como em Moçambique, Barack Obama e Mitt Romney fizeram um verdadeiro sprint de caça ao voto com particular foco em trazer mais eleitores às urnas e visitando os Estados onde o sentido de voto é susceptível de mudar, os chamados Swing States.
Este ano tudo indica que Ohio será o Estado que vai decidir o futuro Presidente. Porém os 29 votos da Flórida, os 18 votos da Virgínia, os 9 votos do Colorado, os 6 votos do Iowa e até os 4 votos de New Hampshire ainda não estão entregues.
Escolha múltipla
Mas esta Terça-feira (6) vota-se muito mais do que o novo inquilino da Casa Branca. Elege-se um terço dos 100 senadores e todos os 435 membros da Câmara dos Representantes. Os eleitores vão ainda escolher governadores de Estados, procuradores, autarcas e xerifes. Há, ainda referendos locais sobre os mais diversos assuntos, como a legalização da marijuana (para fins terapêuticos ou não), o casamento homossexual ou a pena de morte.