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Queda de balão no Egito mata 18 turistas

Dezoito turistas asiáticos e europeus morreram, manhã da Terça-feira (26), por causa da explosão e queda de um balão de ar quente nos arredores da cidade histórica de Luxor, segundo as autoridades.

Ahmed Aboud, chefe da associação que representa os balonistas locais, disse que o balão voava a cerca de mil pés de altitude (300 metros) na hora da explosão. O piloto sobreviveu saltando da cesta quando o aparelho estava entre 10 e 15 metros acima do solo, e foi internado com queimaduras, disse Aboud por telefone.

Um turista também sobreviveu, segundo ele. De acordo com essa fonte, a explosão ocorreu na mangueira entre a botija de gás e o queimador do balão. Mohamed Mustafa, médico no hospital que recebeu os feridos, disse que os mortos incluem turistas da Grã-Bretanha, Japão e Hong Kong.

Há ainda três feridos, segundo ele. A antiga Luxor é um dos principais pontos turísticos do Egito. A cidade é famosa por seus templos faraónicos e pelas tumbas do Vale dos Reis, inclusive a de Tutancâmon.

O governador da Província de Luxor, Mubasher Misr, disse à Al Jazeera que alguns corpos ainda não foram identificados. Konny Matthews, gerente-adjunta do hotel Al Moudira, em Luxor, disse ter ouvido um estrondo por volta de 7h (2h em Brasília).

“Foi um grande estrondo. Um estrondo assustador, embora tenha sido a vários quilómetros do hotel. Alguns dos meus funcionários disseram que as suas casas balançaram”, contou ela por telefone. O balão pousou na margem oeste do rio Nilo, onde ficam muitas das principais atracções históricas.

O fotógrafo norte-americano Christopher Michel, que estava a bordo de outro balão – um dos oito que saíram juntos -, disse ao canal britânico Sky News que ouviu uma forte explosão. “Olhei para trás e vi muita fumaça. Não estava imediatamente claro que era um balão.”

O balonismo ao alvorecer é uma diversão que atrai muitos turistas na região de Luxor. O turismo é a principal actividade económica do Egito, mas o número de visitantes despencou depois da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 2011, seguida por dois anos de instabilidade política. Em 2010, o Egito recebeu 14,7 milhões de visitantes, cifra que caiu para 9,8 milhões no ano seguinte.

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