Quatro integrantes da Guarda Nacional Aérea da Carolina do Norte morreram e dois outros ficaram gravemente feridos, Domingo (1), na queda de um avião militar que combatia um incêndio florestal em Dakota do Sul, disse um brigadeiro norte-americano, esta Terça-feira (3).
A Força Aérea dos Estados Unidos interrompeu durante um dia as operações dos seus aviões-tanques depois do acidente com o modelo C-130, mas os aparelhos voltaram a voar, esta Terça-feira (3), segundo os militares.
O número de mortos e feridos no acidente de Domingo só foi confirmado, esta terça-feira (3), pelas Forças Armadas. Os tripulantes feridos continuam internados em estado grave e não tiveram os seus nomes divulgados.
“Não há palavras para dizer adequadamente como isso afectou todos nós que conhecemos esses aviadores e suas famílias”, disse o brigadeiro Tony McMillan, comandante do 145º Comando Aéreo da Guarda Aérea Nacional, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte.
Os mortos foram o tenente-coronel Paul Mikeal e o major Joseph McCormick, ambos pilotos; o major Ryan David, navegador; e o sargento Robert Cannon, engenheiro de voo, segundo McMillan.
Esse era um dos oito aviões da Força Aérea que podem ser rapidamente convertidos em aviões-tanques para o combate a incêndios, como parte de um programa do Departamento de Defesa e do Serviço Florestal que é accionado quando não há uma frota privada disponível em quantidade suficiente.
As autoridades disseram que o acidente está a ser investigado. O C-130 acidentado estava mobilizado para apoiar o combate ao chamado Incêndio White Draw, que começou na tarde da Sexta-feira (29), cerca de 8 quilómetros a nordeste de Edgemont, na Dakota do Sul.
O incêndio já consumiu cerca de 2.000 hectares, e na noite da Segunda-feira (2) estava contido em cerca de 50 por cento.