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Quadros da Frelimo reunidos na Matola

Quadros da Frelimo reunidos na Matola

Cerca de 2500 pessoas participam de hoje até domingo, na cidade da Matola, em Maputo, na VII Conferência Nacional de Quadros do Partido Frelimo, cujo objectivo é a procura de estratégias de participação da organização nas eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais a decorrerem este ano no país.

O Presidente da Frelimo Armando Guebuza disse, na abertura da reunião, não ter nenhuma sombra de dúvidas de que este partido e seus candidatos vencerão as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais.

 

 

Guebuza manifestou este seu optimismo e explicou que a VII Conferencia Nacional de Quadros é mais um exercício que visa partilhar as reflexões e experiências trazidas por todos os cantos do país e traduzi-las em ingredientes enriquecedores do projecto deste partido para o próximo ciclo político. Segundo o Presidente da Frelimo, este projecto está inspirado e enquadrado no desiderato colectivo de um Moçambique melhor para todos. Noutra passagem Guebuza exortou aos militantes “A pé, de bicicleta, de motorizada ou de transporte colectivo, fizesse sol ou chuva, de dia ou de noite, os nossos militantes e simpatizantes estavam no terreno a mobilizar e a articular a mensagem de um futuro melhor para Moçambique”. 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de destacar que a vitória nas recentes eleicões autárquicas, onde a Frelimo conseguiu maioria em todas as 43 Assembleias municipais e venceu a presidência em 42 municípios, não foi obra do acaso Guebuza mencionou o legado da obra deixada pelo falecido Eduardo Mondlane, primeiro presidente da Frelimo (enquanto Frente de libertação na luta contra o colonialismo), e obreiro da unidade nacional, deixando claro que o compromisso que os militantes da Frelimo (partido) tem por um Moçambique melhor é a concretização do sonho deste grande líder.

O Presidente da Frelimo apelou também aos sectores público e familiar para que continuem a servir de exemplo de que a vitória nesta batalha esta inteiramente ao alcance. Segundo as suas palavras, os moçambicanos já deram provas de sobra da sua tomada de consciência de que o melhoramento da sua condição de vida está sempre dependente do seu trabalho mais do que qualquer donativo ou oferenda de terceiros. “O nosso povo percebe que não é o boato, a inveja, a calunia e a intriga que geram riqueza no país”, referiu.

Hoje, a conferencia concentrou-se na análise das últimas eleições, o grau de cumprimento do manifesto eleitoral das eleições gerais de 2004, para além da apresentação e debate, em sessão plenária, de sugestões para a elaboração dos manifestos eleitorais para as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais.

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