Trinta e cinco anos de Independência Nacional já é altura dos moçambicanos abandonarem algumas práticas erradas e consolidarem a paz e a democracia multipartidária, instrumentos promordiais na luta contra o subdesenvolvimento.
Esta posição é defendida pelo governador da província de Nampula, Felismino Tocoli, que aponta a intriga, o boato, a criminalidade, a malária e o HI/ SIDA como alguns dos males que minam o desenvolvimento. No discurso proferido por ocasião do 35º aniversário da Independência Nacional, assinalado na última sexta-feira, Tocoli instou a toda população a aumentar a produção e a protutividade.
Temos que passar, por exemplo, de uma tonelada de milho por hectare, para três ou quatro hectares. Referiu o governador, incentivando, por outro lado, aos co-cidadãos que ainda vivem em habitações de adobe e cobertas de capim a preocuparem-se em melhorar as suas casas.
Em relação aos 35 anos de independência, Tocoli sublinha que proporcionaram enormes ganhos aos moçambicanos, resultantes, sobretudo, do aumento das redes sanitária, educacional, energética, de abastecimento de água, de telefonia fixa e móvel. De acordo com ainda aquele dirigente, as palavras “Esforço, Dedicação e Sacrifício” devem constar do vocabulário de todos os moçambicanos.
Em Nampula, as celebrações dos 35 anos da Independência foram caracterizados por diversas actividades recreativas e antecedidas da tradicional cerimónia de deposição de flores. Entretanto, os representantes dos partidos da oposição pautaram, como sempre, pela ausência, embora a sua presença, em actos oficiais, constassem do programa comemorativo.