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Prova absoluta de mau português na Educação

Nós, @Verdade, temos um material que nos é prova absoluta de que na Educação a nossa língua oficial a suporta muitos acidentes, logo na área responsável pela transmissão de conhecimentos de uso, regras e funcionamento da língua emcausa.

 

Um erro linguistico que ocorre durante as aulas ainda pode ser tolerável, um erro linguistico que ocorre no enunciado do teste ou do exame ainda pode se tolerar e dar-se como uma falha, apesar do risco de transmitir conhecimentos deficientes aos aprendizes.

 

Trata-se de um número sem fim de erros concentrados num certificado, documento que passa por muitas revisãoes e é assinado pelo Director Distrital de Educação, são erros em termos de regras gramaticais e omissões de letras nos vocábulos, mas erros graves de tal forma que não se podem dar por falhas.

A aluna de nome Teresa Francisco Guivala recebeu um certidão de habilitações literárias correspondente a 5ª classe concluida em 2008. O primeiro erro neste certidão foi por falta de atenção por parte da Direcção Distrital de Educação, onde no lugar do apelido ‘Guivala’ vem escrito ‘Guruala’ e na afiliação, precisamente no nome da mãe, ao invés de simplesmente ‘Isabel Chambal’ vem escrito ‘Isabel ChambaleAlssane mhala’.

Os erros que se seguem devem ter sido causados por pressa por parte dos funcionários, vem escrito o vocábulo ‘primario’, assim mesmo, sem acento. Este vocábulo é repetido duas vezes sem acento no mesmo certificado, será falha? Já na segunda vez, a palavra em causa é repetida duas vezes consecutivas no mesmo texto do certificado, resultando em ‘Escola Primaria primária…’ colocando em causa o funcionamento da língua.

Mais adiante vem escrito: ‘em 11 a 15 de Nivembro’ quando devia ser: ‘de 11 a 15 de Novembro’. E ainda, para a nossa vergonha, nós moçambicanos, no mesmo certificado a data em que se passou o documento encontra-se ligada ao corpo do texto do certificado e a rúbrica do director distrital encontra-se sozinha, no fim, quando em condições normais a assinatura ou rúbrica são acompanhadas pela data.

O que é que aconteceu para se passar um certificado tão vergonhoso quanto esse? Mesmo que os funcionários escritorários tenham falhado, o director distrital não podia se dar o trabalho de rever antes de assinar? Assim que ele assinou comprometeu-se muito automaticamente a assumir os erros da sua equipa.

É bem preciso que haja um ‘Pronto Socorro’ para situações do género, senão somos tidos como literalmente indíginas quando saímos dessa fase.

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