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Protocolo de Quioto, financiamentos e tecnologia não são negociáveis, dizem BASIC

Os países do grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China), que participam nas negociações das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas em Cancun pediram segunda-feira que decisões fossem tomadas sobre três questões importantes que ainda não foram abordadas pelos negociadores.

“Estas três questões sobre as quais não se pode negociar para nós são : a necessidade de ter um segundo período de compromisso para o Protocolo de Quioto ; de acelerar os desembolsos para os financiamentos imediatos e dum mecanismo de cooperação tecnológica que se ocupa das necesisdades em matéria de adaptação dos países vulneráveis “, declarou o ministro indiano do Ambiente e Floresta, Jairam Ramesh, durante uma conferência de imprensa à margem do encontro.

O grupo BASIC deseja que decisões sejam tomadas sobre o Protocolo de Quioto e que os compromissos assumidos para financiamentos imediatos em Dezembro último em Copenhaga (Dinamarca) sejam assumidos em 2011.

Os ministros do grupo BASIC afirmam que as conclusões da conferência de Cancun serão importantes para assinar um acordo ambicioso, global e equitativo sobre todas as questões relativas à aplicação do Convenção e do seu Protocolo de Quioto. O grupo está convencido de que, no quadro dum programa equilibrado, decisões podem ser tomadas em Cancun para instalar um quadro de adaptação, propor ações urgentes para a mobilização e o acordo de financiamentos aos países em desenvolvimento e elaborar mecanismos para o desenvolvimento e a transferência da tecnologia.

Ramesh deplorou, por outro lado, a ausência de progressos na tomada de decisões sobre os compromissos em matéria de limitação do Protocolo de Quioto, indicando que ela constitui um obstáculo sério a resultados equilibrados. A reunião a nível dos ministros da conferência abre-se esta terça-feira para avançar as negociações sobre o regime mundial pós-2012, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, deve tomar a palavra na cerimónia de abertura.

A conferência de duas semanas, que termina sexta-feira, vai versar sobre questões que devem ser examinadas e aprovadas para a adoção dum regime sobre o clima mundial pós-2012, já que o Protocolo de Quioto expira em 2012.

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