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Protesto em Bangladesh contra a execução do líder islâmico deixa 4 mortos

Pelo menos quatro pessoas morreram em Bangladesh, esta sexta-feira (13), quando os partidários do líder islâmico Abdul Quader Mollah protestaram com violência contra a execução dele por crimes de guerra cometidos em 1971 na luta contra o Paquistão pela independência.

A decisão de enforcar Mollah, uma importante figura do partido da coligação oposicionista Jamaat-e-Islami, foi amplamente condenada pelos aliados políticos do líder islâmico e por grupos internacionais de direitos humanos.

Mas muitos cidadãos celebraram a primeira execução na história de Bangladesh de um criminoso de guerra, ocorrida na noite da quinta-feira no Presídio Central de Daca, a capital.

Mollah, apelidado de “Carniceiro de Mirpur” pela sua participação em centenas de assassinatos há 42 anos, foi enterrado na madrugada desta sexta na sua aldeia natal. Os partidários de Jamaat incendiaram veículos e casas, saquearam lojas, lançaram bombas artesanais e bloquearam estradas em várias partes do país em protesto pela execução.

Segundo a polícia, dois activistas da governista Liga Awami foram agredidos até a morte em Satkhira, no sudoeste, nesta sexta-feira. Uma pessoa morreu em confrontos entre a polícia e simpatizantes de Jamaat no distrito de Noakhali, no sul, e um motorista foi morto depois de os manifestantes pró-Jamaat o terem perseguido.

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