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Projectado 1.7 milhão de empregos em cinco anos

Projectado 1.7 milhão de empregos em cinco anos

Foto de Fim de SemanaO Plano de Acção da Política de Emprego do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social projecta criar, nos próximos cinco anos (2018/2022) em todo o País, 1.7 milhão de empregos.

Para a materialização deste objectivo, o plano prevê a implementação de medidas como a criação de incentivos para o empreendedorismo em sectores auxiliares (industriais e serviços), que se desenvolvem à volta dos grandes investimentos, para servir os sectores âncora e estruturantes da economia, tais como energia, telecomunicações, transportes e infraestruturas, criando, assim, mais postos de trabalho.

Consta ainda do conjunto das acções previstas, no referido plano, assegurar que o conteúdo local seja incorporado nos projectos de investimento e se aplique a toda a cadeia de valor, além da criação de mais postos de trabalho e da transferência de conhecimento para os locais, bem como a melhoria da eficiência e da eficácia dos fundos públicos destinados à promoção de emprego.

O documento sugere, igualmente, a promoção da criação de incubadoras de empresas para os jovens, garantir que o crescimento rápido da economia seja impulsionado pelo crescimento de oportunidades de emprego altamente produtivas e sustentáveis, assegurando que os indicadores macro-económicos, bem como os indicadores sociais, reflictam na redução das taxas de desemprego e de pobreza e assegurar a alocação de recursos no Orçamento do Estado, que contribuam para gerar resultados positivos em matéria de emprego.

Apresentado pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, na 2ª sessão Ordinária do Conselho de Ministros, ocorrida, recentemente, em Maputo, o Plano de Acção da Política de Emprego sublinha que, assegurando as medidas acima mencionadas, poder-se-á alcançar a meta de 1.7 milhão de novos postos de emprego no próximos cinco anos no País.

No seu primeiro pilar sobre o Desenvolvimento do Capital Humano, o projecto destaca a necessidade da capacitação e formação no domínio técnico-profissional e do Ensino Técnico Profissional de um milhão de moçambicanos para as áreas do saber fazer. Para a viabilização deste desafio, o Governo pretende promover programas e iniciativas orientadas para as necessidades de desenvolvimento do País e adequados às exigências do mercado de trabalho, levar a cabo programas especiais de formação para jovens, dirigidos ao saber fazer, especialmente nas áreas económicas prioritárias, assegurando a introdução, nas escolas técnico-profissionais e nos centros de formação profissional de formação, baseada em padrões de competências e alinhadas com as demandas do mercado de trabalho, assim como o alargamento do apoio aos programas de estágios pré-profissionais e profissionais, e introduzir programas ocupacionais. Trata-se de um plano assente em oito pilares dos quais se destacam o I e II, que estão enquadradas nas Prioridades do Programa Quinquenal do Governo 2015-2019, que o Governo vem adoptando para melhorar as oportunidades de emprego e trabalho no País.

Refira-se que a primeira Política de Emprego do País foi aprovada pelo Governo em Outubro de 2016, em sessão do Conselho de Ministros, cujo lema é “Promovendo mais e melhores empregos para os Moçambicanos”.

A Política de Emprego é uma abordagem articulada do Governo, visando harmonizar as diferentes políticas e estratégias sectoriais que contribuam para a geração de mais e melhores empregos para os moçambicanos e que se inspira nos diferentes esforços nacionais e globais para a promoção do emprego e redução dos índices de desemprego.

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