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Programa Mundial da Alimentação alerta para mais alto nível de insegurança alimentar no Sudão do Sul

A insegurança alimentar no Sudão do Sul está a um mais alto nível nunca registado na história deste país, alertou o Programa Mundial da Alimentação (PMA).

Cerca de quatro milhões e 600 mil pessoas, ou seja 40 porcento da população do Sudão do Sul, vão estar confrontadas, nos três próximos meses, com uma fome aguda, daí que sejam necessárias ajudas alimentares urgentes para salvarem vidas.

Segundo responsáveis do PMA no Sudão do Sul, dois milhões e 500 mil pessoas vivem zonas de combates e fazem face ainda a deslocamentos do interior devido à guerra civil em curso atualmente na zona do Alto Nilo, no norte.

Várias regiões, incluindo Al-Wahda e o Alto Nilo (norte) fazem face a más condições devido a conflitos ou combates que levam numerosas pessoas a refugiarem-se em zonas recônditas, lamentou o PMA acrescentando que, pelas mesmas causas, elas estão impedidas igualmente de cultivar produtos alimentares e vender ou comprar alimentos.

Este fenómeno, de acordo com a agência onusina, limita a capacidade das agências humanitárias de assistir os necessitados.

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