Cerca de cinco milhões de dólares norte-americanos estão a ser investidos em Moçambique desde Abril de 2013, pela Aliança para Revolução Verde em África (AGRA), em estudos sobre 15 novas variedades da batata-doce de polpa alaranjada mais tolerante à seca.
O projecto está a ser desenvolvido na Estação de Tratamento de Umbeluzi do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) por mais de 200 farmeiros do distrito de Boane, província meridional de Maputo. As variedades têm capacidade de garantir um rendimento de cerca de 15 toneladas do produto por hectare, para além de possuir grande quantidade de vitamina A, explicou José Ricardo, engenheiro agrónimo do IIAM, responsável pelo projecto.
De Abril até ao momento, perto de dois milhões de camponeses moçambicanos receberam sementes das mesmas variedades para ensaio nas suas áreas de produção, segundo ainda Ricardo, acrescentando que cada camponês tem direito a oito quilogramas do produto.
Refira-se, entretanto, que a Aliança para Revolução Verde em África já investiu cerca de 20 milhões de dólares norte-americanos em Moçambique desde 2007 para financiamento de 43 projectos do sector agrícola.