O Gabinete Central de Combate à Corrupção de Moçambique (GCCC) ilibou o ministro da Agricultura de Moçambique e o seu antecessor num processo sobre contrabando de madeira, mas anunciou ter encontrado indícios contra duas empresas chinesas. José Pacheco e o seu antecessor, Tomás Mandlate, vinham sendo investigados pelo GCCC por alegada participação no contrabando de madeira a favor de duas empresas chinesas, depois de terem sido denunciados numa investigação da organização não governamental britânica Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês).
Em comunicado divulgado hoje pelos órgãos de comunicação social e a que a Lusa teve acesso, o GCCC diz, sem referir os nomes, que não encontrou provas de envolvimento de Pacheco e Mandlate no contrabando de madeira, mas afirma ter apurado elementos indiciadores contra as empresas chinesas Mozambique First International Development Ltd (Mofid) e Enlian International Investment Corporation in Mozambique Ltd.