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Processo Politkovskaia continua, apesar das objeções da família

O juiz do tribunal militar de Moscou ordenou esta sexta-feira que se prossiga com o segundo processo os três supostos cúmplices do assassinato da jornalista Anna Politkovskaia, apesar das objeçòes das partes civis que criticam a investigação e depois de um primeiro veredicto de absovição.

O juiz Nikolai Tkachuk pediu que a seleção do júri comece no próximo dia 7 de setembro. O novo julgamento dos três supostos cúmplices do assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaia, em outubro de 2006, foi aberto na quarta-feira em Moscou, mas foi rapidamente adiado para esta sexta-feira depois que o ministério público e os advogados dos familiares da vítima pediram à promotoria para reexaminar o caso. Um primeiro julgamento aconteceu entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009 e terminou com a absolvição dos acusados por um júri que considerou que a investigação não proporcionava provas suficientes.

A Suprema Corte anulou o veredicto por motivos de violação do procedimento. Como na ocasião, no banco dos acusados nesta quarta não estavam nem quem ordenou o crime, jamais identificado, nem o suposto assassino, que permenece foragido. Dois irmãos chechenos, Djabrail e Ibraguim Makhmudov, são suspeitos de ter vigiado a vítima e de ter levado ao local do crime o suposto assassino, o irmão Rustom, que permanece foragido.

O terceiro suspeito, o ex-policial Seguei Khadjikurbanov, é acusado de ter feito a logística do assassinato. Os acusados alegam inocência e a família de Politkovskaia e seu empregador, o jornal de oposição Novoia Gazeta, acham que a promotoria foi incapaz de provar sua culpa.

Anna Politkovskaia, uma das poucas jornalistas russas que continuou cobrindo a guerra na Chechênia e as violações dos direitos humanos durante a presidência de Vladimir Putin (2000-2008), foi assassinada a balas no edifício emque vivia em Mosou em 7 de outubro de 2006.

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