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PRM detém três cidadãos por posse de armas e sete por homicídio

Três indivíduos identificados pelos nomes de Abílio, Guidione e Abençoado, com idades compreendidas entre 22 e 33 anos, encontram-se detidos na 12ª esquadra em Maputo, acusados de posse ilegal de duas armas de fogo, dentre as quais uma de tipo Walter nº 143188, com sete munições.

Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), a detenção destes indivíduos ocorreu no bairro de Maxaquene “C”, numa das habituais rondas pelas artérias da cidade, entre os dias 21 e 27 de Fevereiro último.

Na mesma operação, já na província de Tete, a corporação deteve seis cidadãos que respondem pelos nomes de Zito, Fernando, Mininho, Eusébio, Henriques e Abel, com idades compreendidas entre 19 e 28 anos, acusados de homicídio voluntário.

No período em alusão, a PRM deteve 1.562 violadores de fronteiras, sendo 857 moçambicanos que atravessaram as fronteiras da África de Sul e do Malawi. Daquele país, foram repatriados 51 cidadãos, dos quais 45 homens, cinco mulheres e um menor.

Em Nampula, um cidadão de nacionalidade malawiana está, desde semana passada, detido nas celas da 1ª esquadra, indiciado de tráfico de seres humanos. O referido indivíduo foi neutralizado por uma força conjunta que envolve a PRM e a Migração, quando tentava, alegadamente, traficar quatro cidadãos etíopes para a vizinha África do Sul.

Os quatro visados encontram-se no país de forma ilegal por não apresentarem documentos que autorizam a sua permanência ou entrada, razão pela qual aguardam pelo repatriamento. Já o malawiano vai responder judicialmente pelo crime de tráfico de seres humanos.

O referido cidadão, que tem a sua residência fixa na vizinha África do Sul, confessou o seu envolvimento na rede de tráfico internacional de pessoas, mas disse que o acto de que é acusado foi levado a cabo a mando do seu irmão que se encontra na terra do Rand. Além disso, ele afirmou que esta actividade é feita de forma rotineira e que é o garante da sua sobrevivência.

De acordo com Sérgio Mourinho, substituto da porta-voz no Comando Provincial da PRM em Nampula, o malawiano em causa é um indivíduo que faz parte de uma rede internacional de traficantes de seres humanos.

Refira-se que a província de Nampula é tida como corredor de emigrantes ilegais, que usam a fronteira de Negunamo, na província de Cabo Delgado, como o principal ponto de entrada.

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