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Prisões secretas fazem parte de “campanha de terror” na Síria, segundo a ONU

Activistas sírios e outros cidadãos têm desaparecido em prisões secretas como parte de uma “campanha disseminada de terror contra a população civil” conduzida pelo governo de Damasco, disseram os investigadores da ONU, esta quinta-feira (19).

A prática de desaparecimentos forçados na Síria, em sequestros que são negados oficialmente, é sistémica o bastante para configurar crime contra a humanidade, disse a ONU num relatório.

Alguns grupos armados no norte da Síria, especialmente o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, também mantêm pessoas sequestradas em prisões sem comunicação, e negam a existência dos cativeiros, o que configura crime de desaparecimento forçado, disse a ONU.

Os grupos islâmicos também exigem resgates em troca de prisioneiros, o que representa diferentes crimes de guerra, acrescentou o relatório. Mas a maioria das testemunhas identificou funcionários da inteligência síria, soldados e milícias a favor do governo como responsáveis por sequestrar pessoas cujos destinos continuam desconhecidos, de acordo com investigadores independentes liderados pelo diplomata brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.

Num relatório separado, o escritório da Amnistia Internacional em Londres disse, esta quinta-feira, que os militantes islâmicos conduzem “um chocante catálogo de abusos” nas prisões secretas no norte da Síria, incluindo torturas, espancamentos e execuções depois de julgamentos sumários.

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