Apenas 21 pessoas foram convidadas para o baptismo do príncipe George, esta quarta-feira (23), num sinal de quanto os pais pretendem proteger a privacidade de um bebé nascido para ser rei. O príncipe William, cuja mãe Diana morreu num acidente de carro em Paris, em 1997, ao ser perseguida por paparazzi, e a esposa Kate convidaram apenas familiares muito próximos e padrinhos, de acordo com uma lista de convidados divulgada antes da cerimónia.
A rainha Elizabeth e o marido, príncipe Philip, o herdeiro do trono, príncipe Charles, e a esposa, Camilla, e o irmão de William, Harry, vão participar da cerimónia em que o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, vai baptizar o bebé de três meses com a água do rio Jordão.
Embora o baptismo seja realizado a portas fechadas na Capela Real do Palácio de St. James, os simpatizantes aglomeram-se fora, na esperança de ver os convidados que chegam ao edifício do século 16 no centro de Londres. Milhões de pessoas assistiram à cobertura da mídia sobre o casal em Julho, quando eles deixaram o hospital com o filho – a única aparição pública de George desde o nascimento, a 22 de Julho.
Os pais chamaram seis amigos e a prima de William Zara Phillips como padrinhos, quebrando a tradição de escolher sempre dignitários reais para assumir o papel cerimonial, em mais um passo do esforço para retratar uma imagem mais informal e moderna diante dos britânicos abalados pela austeridade económica. Os pais de Kate, Michael e Carole Middleton, e a irmã dela, Pippa, também vão comparecer à cerimónia.
Uma amiga da princesa Diana, Julia Samuel, será uma das madrinhas, ao lado da amiga de infância de Kate Emilia Jardine-Paterson. Um porta-voz real disse que George usaria uma roupa de cetim branco que é uma réplica de uma feita em 1841 para o baptismo da filha mais velha da rainha Victoria. Uma camada de um bolo feito para o casamento de Willam e Kate em 2011 será servida num chá depois do baptismo.