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Príncipe Charles adverte que o homem levou a Terra “ao limite”

A exploração humana dos recursos da Terra levou o planeta “ao limite” e este chegou a um “ponto crítico” do qual só poderá sair com acção coordenada global, advertiu o príncipe Charles da Inglaterra na terça-feira, em Copenhague.

Em discurso na conferência da ONU sobre o clima, o herdeiro da coroa britânica – um comprometido defensor do meio ambiente – advertiu os líderes mundiais de que era necessário um acordo “completo” sobre a mudança climática. “A realidade crua é a de que nosso planeta alcançou um ponto crítico”, disse. Mas, argumentou, “da mesma maneira que a humanidade teve o poder de levar o mundo ao limite, também tem o poder de devolver-lhe o equilíbrio”.

As negociações de Copenhague representam, portanto, um “momento histórico” neste esforço, afirmou, destacando que os países devem deixar de culpar-se mutuamente. “Em nossa situação cada vez mais precária – num pequeno, único e precioso planeta – isto não é um problema que pode ser resolvido em termos de ‘eles e nós’, disse o príncipe de Gales. “Quando se trata do ar que respiramos e da água que bebemos, não há fronteiras nacionais”, acrescentou.

“Uma solução parcial para a mudança climática não é solução. Deve ser global e também completa”, precisou. Segundo o príncipe Charles, o mundo “deve pagar de alguma maneira pelos serviços públicos essenciais” fornecidos pelas florestas tropicais, através da geração de precipitações e da absorção de dióxido de carbono. Em artigo publicado na terça-feira no jornal francês Le Monde, o príncipe Charles afirmou que as preocupações em relação ao custo da luta contra a mudança climática eram apenas uma cortina de fumaça.

“O aquecimento climático (…) não constitui prioritariamente alternativa ao desenvolvimento económico; é de facto um multiplicador de riscos, um factor que diminuirá nossa capacidade de melhorar o bem-estar da humanidade se não agirmos imediatamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”.

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