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Prevalece temor de ataques em Mocímboa da Praia e Polícia detém mais suspeitos

O receio de haver novos ataques e a convicção de que o grupo armado que atacou, sucessivamente, três unidades policiais, na madrugada de 05 de Outubro de 2017, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, ainda não foi completamente desarticulado ainda imperam. A Polícia da República de Moçambique (PRM) privou, semana finda, a liberdade de 24 moçambicanos suspeitos de fazer parte do referido grupo.

A detenção dos visados, todos do sexo masculino, aconteceu no dia 03 de Janeiro em curo, no Posto de Controlo de Awasse, a aproximadamente 60 quilómetros de Mocímboa da Praia.

O facto foi confirmado na tarde de terça-feira (09) pelo Comando-Geral da Polícia da PRM, durante uma conferência de imprensa que tinha como fim a apresentação das ocorrências criminais da semana transacta.

Inácio Dina, porta-voz daquele instituição do Estado, explicou que os 24 cidadãos caíram nas mãos da Polícia quando se procedia a uma fiscalização rotineira num autocarro de passageiros, no qual se faziam transportar outros indivíduos que, na ausência de quaisquer suspeitas, seguiram viagem para os seus destinos.

O autocarro fazia o trajecto Nacala-Porto (Nampula)/Cabo Delgado. Os cidadãos em alusão foram presos para triagem numa unidade policial em observância das medidas que devem ser tomadas em função do que aconteceu e tem acontecido em Mocímboa da Praia, disse Inácio Dina.

A privação da liberdade visa esclarecer a proveniência dos acusados – ora na cidade de Pemba – e as razões que os levava à Mocímboa da Praia.

De acordo com o agente da Lei e Ordem, a equipa encarregue de trabalhar no assunto deverá, a posterior, comunicar ao Comando-Geral da PRM qual é a situação de cada cidadão.

Por sua vez, Augusto Guta, porta-voz do Comando Provincial da PRM, em Cabo Delgado, disse, também, a jornalistas que os 24 presumíveis malfeitores pretendiam reforçar o grupo de homens armados que recentemente atacaram aquele ponto do país.

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