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Pressão contra presidente da Coreia do Sul cresce com grande manifestação em Seul

A Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, enfrentou uma série de pedidos de renúncia quando um número recorde de pessoas reuniu-se para um grande comício neste sábado com críticas de que ela é incapaz de governar por ter permitido que uma amiga se intrometesse em assuntos estatais e exercesse influência.

A manifestação de protesto no centro de Seul atraiu mais de meio milhão de pessoas, segundo seus organizadores, muitos dos quais eram cidadãos comuns que lotavam as principais ruas do centro da cidade, incluindo uma via de 12 pistas.

Entre os manifestantes estavam muitas famílias e estudantes, além de pais jovens empurrando carrinhos, pessoas em cadeiras de rodas e muletas, em um contraste agudo ante alguns comícios anteriores, muitas vezes dominados por sindicatos militantes e grupos cívicos que se tornaram violentos e entraram em confronto com a polícia.

“É claro que ela deve se demitir”, disse Jung Sun-hee, uma dona de casa de 42 anos que participou do comício com seu marido e duas filhas pré-adolescentes. “Acredito que precisamos de uma nova pessoa para superar essa situação, que será melhor do que esta”.

Esta foi a terceira manifestação de protesto de fim de semana desde o primeiro pedido público de desculpas de Park, em 25 de outubro, onde ela admitiu ter procurado o conselho da sua amiga Choi Soon-sil, o que só alimentou a raiva pública e as suspeitas sobre a confidente secreta que aparentemente não tinha nenhuma posição oficial no governo.

Os membros dos principais partidos da oposição se juntaram à manifestação pedindo que Park renuncie, indicando que há uma opinião crescente no parlamento para tomar medidas para removê-la do poder, embora ainda não haja uma acção formal para iniciar um processo de impeachment.

A taxa de aprovação de Park caiu para 5 por cento pela segunda semana consecutiva, de acordo com uma pesquisa realizada pela Gallup Korea e divulgada na sexta-feira, o número mais baixo para um presidente sul-coreano desde que essas pesquisas começaram com líderes democraticamente eleitos em 1988.

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