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Presidente sul-coreano deixa Forças Armadas em alerta

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, determinou às Forças Armadas que permaneçam em estado de alerta, depois do naufrágio de um navio de guerra na sexta-feira no Mar Amarelo, provocada por uma explosão ainda inexplicada. “Como o incidente aconteceu na zona de fronteira, o governo deve estar disposto a enfrentar qualquer movimento do lado norte-coreano”, declarou o presidente durante uma reunião do governo.

O presidente viajou à ilha de Baengnyeong, área do naufrágio do navio militar na sexta-feira. Ao mesmo tempo, no entanto, o presidente pediu para que não sejam feitas conclusões apressadas após o naufrágio. Lee é o primeiro presidente sul-coreano a visitar a ilha, que fica a 16 km da costa norte-coreana, em uma zona disputada entre as duas Coreias.

As equipes de resgate sul-coreanas prosseguiam nesta terça-feira com as buscas, sem perder a esperança de encontrar sobreviventes do naufrágio. “Continuamos o trabalho com a ideia de que pode existir sobreviventes”, declarou Lee Ki-shik, porta-voz do Estado-Maior. Cinquenta e oito marinheiros dos 104 membros da tripulação foram resgatados rapidamente após o naufrágio do navio “Cheonan”, de 1.200 toneladas.

Desde então, nenhum outro sobrevivente entre os 46 marinheiros desaparecidos foi localizado, apesar das intensas buscas. Na noite de segunda-feira, mergulhadores chegaram na popa do navio, que está a 40 metros de profundidade, e injetaram oxigênio no interior através de uma brecha. O ministro da Defesa, Kim Tae-yung, afirmou que a explosão pode ter sido provocada por uma mina norte-coreana da guerra da Coreia (1950-53).

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