O presidente do Mali, Amadou Toumani Toure, entregou sua carta de renúncia este domingo, abrindo caminho para restaurar um governo civil no país e entregar o poder ao chefe da Assembleia Nacional.
Estados vizinhos que se encontravam para discutir os tumultos no norte de Mali, uma das principais razões para o golpe militar que tirou Toure do poder, discordaram sobre o tipo de abordagem, se utilizarão a força contra os rebeldes, uma mistura de separatistas tuaregs e islâmicos ligados à Al Qaeda, ou se partirão para a diplomacia.
A crise dupla -o golpe na capital em março, que levou ao levante no norte- ameaça a reputação de Mali como uma democracia e amplia um vácuo de segurança que os países consideram que possa gerar instabilidade na região, terrorismo e contrabando.
“Acabamos de receber a carta formal de renúncia do presidente Amadou Toumani Toure”, disse Djibril Bassole, ministro do exterior de Burkina Faso, e mediador-chefe [para p bloco da África Ocidental ECOWAS.
“Nós vamos agora entrar em contato com as autoridades competentes para que a vaga da presidência seja estabelecida e para que tomem as medidas adequadas”, acrescentou.