O presidente da Síria Bashar al-Assad anunciou o que ele descreveu como um plano de paz no domingo, chamando para uma conferência de reconciliação com “aqueles que não traíram a Síria”, que será seguido pela formação de um novo governo e uma amnistia.
“O primeiro estágio de uma solução política exigiria que as potências regionais parem de financiar e armar (a oposição), o fim das operações terroristas e o controle das fronteiras”, disse ele em um discurso em Damasco, o primeiro em meses.
“Nós não vamos ter um diálogo com um fantoche feito pelo Ocidente”, disse ele.
Entretanto a oposição da Síria rejeitou a proposta de paz anunciada neste domingo pelo presidente Bashar al-Assad, dizendo que esta objetiva destruir os esforços diplomáticos para acabar com a guerra civil.
“Assad simplesmente queria, com a iniciativa que ele propôs, interromper o caminho para se chegar a uma solução política que pode resultar da próxima reunião com Brahimi (representante mediador da ONU, Lakhdar), o que a oposição não aceitará, a menos que ele e seu regime saiam”, disse o porta-voz da Coligação Nacional Walid Buni, à Reuters.

