O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, recebeu, Quarta-feira, cartas credenciais de novos embaixadores da União Europeia (UE) e do Paquistão, Paul Malin e Zaigham Azam, respectivamente.
Falando no final da cerimónia havida na Presidência da República, em Maputo, o Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, disse, sobre a União Europeia, que as relações são excelentes marcadas por um crescimento progressivo.
Segundo Baloi, a cooperação com a União Europeia é dinamizada por um programa denominado Fundo Europeu de Desenvolvimento, que funciona numa base quinquenal, e cobre diversas áreas como o apoio directo ao orçamento, desenvolvimento rural, apoio ao sector privado, a área de infra-estruturas, com particular realce às estradas.
O Fundo Europeu para o período 2008/13 está avaliado em 620 milhões de euros e a abertura que tem marcado as relações vai propiciar as condições para um maior crescimento da cooperação.
Em relação ao Paquistão, o chefe da diplomacia moçambicana disse existir um acordo geral de cooperação assinado em 1977, mas que não tem sido implementado com o devido vigor e dinamismo que estavam por detrás das boas intenções que levaram a sua assinatura.
”As áreas inicialmente previstas eram a formação, agricultura e indústria, mas apenas na área da educação logrou-se alguns progressos”, explicou Baloi.
Todavia, na apresentação das cartas credenciais foram projectadas novas áreas como educação, infra-estruturas, agricultura, transportes e comunicação na vertente de caminhos-de-ferro para a formação de quadros em diversas áreas de utilidade ferroviária, em particular no domínio da manutenção dos equipamentos, bem como a área da defesa.
Desta feita, o desafio ao novo embaixador é dar substância ao acordo e as boas intenções que existem porquanto a expectativa é enorme.
Apesar de o Paquistão ser um país com problemas de segurança, Baloi disse que os mesmos não estão em toda a extensão daquele país da Ásia meridional, tanto é que a vida, a economia e muitas outras áreas não pararam de crescer, daí que é possível combinar a gestão dos problemas do país com o fomento da cooperação que, aliás, tem com outros países.