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Poucos professores formados pela ADPP leccionam nas zonas rurais

Mais de sete mil docentes, de um total de 12 mil formados pela Associação de Desenvolvimento do Povo para o Povo (ADPP) em diferentes centros do país, trabalham nas escolares localizadas nas vilas e cidades em detrimento das zonas rurais, apesar de serem consideradas as mais desprovidas destes profissionais.

O director da ADPP, Silvestre Coutinho, reconheceu o facto na semana passada durante a graduação de 98 professores no centro de formação da Vila de Nametil, no distrito de Mogovolas, província de Nampula. Como uma das medidas para inverter o cenário, Silvestre Coutinho disse na ocasião que os recém-graduados serão afectos às escolas das zonas rurais.

Refira-se que o funcionamento da ADPP é assegurado pelos fundos desembolsados por alguns parceiros do Governo moçambicano, nomeadamente a Dinamarca, a Finlândia e a Holanda. Eles mostraram-se indisponíveis em financiar a construção de um edifício de raiz para a formação de docentes no distrito do Gurué. As obras estavam previstas para este ano.

A ADPP tem onze centros de formação de professores espalhados por todo o país, com a excepção da cidade de Maputo. Enquanto isso, Moçambique foi, recentemente, distinguido com o prémio Steve Sinnot, em alusão a um cidadão de nacionalidade inglesa considerado herói na luta pela garantia da educação para todos, segundo Coutinho.

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