O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, em exercício, do Centro de Formação Islâmica (CFI) – patrona da Universidade Mussa Bin Bique-, Faruck Badat, denunciou que o posicionamento de Casimiro Givá e todo seu elenco viola de forma flagrante os estatutos da organização, que preconizam no seu artigo décimo segundo, alínea c) “são deveres dos sócios servir gratuitamente os cargos para que forem nomeados ou eleitos”.
Essa nova abordagem apresentada por Faruck Badat descredibiliza ao máximo o elenco de Casimiro Givá que reivindica a titularidade dos órgãos sociais do Centro de Formação Islâmica, depois da realização da Assembleia Geral extraordinária em Junho último, a revelia do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral em exercício, Faruck Badat.
Ademais traduz-se numa clara confirmação as denúncias que O Autarca já veiculou dando conta a criação do elenco de Casimiro Givá a sua motivação assenta-se sobre pretensões ou ambições de natureza financeira.
Na edição do dia 19 de Julho passado O Autarca veiculou uma informação dando conta um influente membro do Centro de Formação Islâmica denuncia a crise interna envolvendo os associados é motivada por interesses financeiros.
O artigo inserido na primeira página dessa edição, nº 2188, denunciava ainda a pretensão do novo corpo directivo do CFI encabeçado por Casimiro Givá de auferir dez milhões de meticais ao fim de dois anos de mandato fixados pelos estatutos da organização – uma média de quatrocentos mil meticais mensais.
O Presidente de Direcção e o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral é que aufeririam maior salário, cada um 25 mil meticais mensais, ou seja, a soma dos vencimentos mensais dos dois titulares custaria ao CFI 1.2 milhões de meticais ao fim dos respectivos mandatos.
O manifesto eleitoral de Casimiro Givá salienta ainda além do direito daqueles subsídios mensais, aos membros que assumirem cargos de direcção lhes serão pagas ajudas de custo quando fôr necessário. Grande parte desse valor, pensa- se, iria se buscar das propinas pagas pelos estudantes da Universidade Mussa Bin Bique, da qual o Centro de Formação Islâmica é proprietária.
No entanto, Faruck Badat que lamentou ao nosso jornal a discussão dessa matéria nessa época sagrada de Ramadan, disse claramente do conhecimento que tem dos níveis de receita da Universidade Mussa Bin Bique não seria possível o suporte desses astronómicos salários reivindicados por sócios que deviam saber de antemão os estatutos vincam que devem servir gratuitamente todos os cargos para que forem nomeados ou eleitos.
Faruck Badat concluiu afirmando a promessa daqueles salários aos titulares de órgãos sociais da organização não passou duma estratégia montada para aliciar os membros a participarem na referida assembleiageral com esperança de ver melhorada a sua condição de vida.