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Mundial 2014: Portugal evita fazer análises e diz sair do Mundial de “cabeça erguida”

Os jogadores de Portugal não estão com humor para fazer análises profundas das suas falhas no Campeonato Mundial de Futebol, à medida que se preparam para voltar para casa, preferindo seguir a linha de clichês e obviedades de que fizeram o melhor que podiam e deixaram o torneio de cabeça erguida.

Os comentários dos portugueses depois da eliminação foram tão opacos quanto o seu futebol em campo, à medida que tentavam explicar a sua desclassificação na fase de grupos depois uma derrota de 4 x 0 para a Alemanha, um empate em 2 x 2 contra os Estados Unidos e uma vitória de 2 x 1 sobre Gana.

“Isto é futebol. Estou orgulhoso de todos os jogadores, do pessoal técnico e dos directores. Vamos continuar a trabalhar”, disse o defensor Bruno Alves à imprensa portuguesa. “Tenho orgulho de ser português”, acrescentou.

Cristiano Ronaldo, que não mostrou no Mundial o futebol de melhor jogador do ano, usou um dos clichês favoritos do futebol português numa sucinta análise da actuação da equipa depois da vitória de 2 x 1 sobre Gana.

“Isto é futebol, estamos a sair com as nossas cabeças erguidas”, disse. “Tentamos o nosso melhor e não fomos bem sucedidos”. Nani conseguiu uma variação um pouco melhor, dizendo que “a nossa meta era sair com as nossas cabeças erguidas”.

O meio campista Ruben Amorim escolheu outro clichê entre os mais notáveis, aquele que, em linhas gerais, diz que é “hora de olhar para frente”. “Não tivemos uma bom Campeonato Mundial de Futebol, estamos cientes disso, mas encerramos com uma vitória”, disse ele.

“Não foi suficiente, mas agora é hora de levantarmos as nossas cabeças e olharmos para o futuro”. Os jogadores portugueses são mestres na arte de poucas palavras, e as suas repostas nas conferências de imprensa durante o Campeonato Mundial foram tão deslocadas e repetitivas que eles foram taxados de desdenhosos.

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