Na recente visita do Primeiro Ministro, Aires Aly, ao distrito de Monapo, populares levantaram situações relacionadas com injustiças sociais no Tribunal judicial local, que se caracterizam por cobranças ilícitas a vários cidadãos.
Em conversa com a nossa reportagem, na condição de anominato, alguns populares acusaram determinados funcionários daquela entidade judicial de falta de transparência na resolução de conflitos. Entretanto, num comício popular, Manuel da Cruz Soares, um dos residentes da vila-sede do distrito, queixou-se ao Primeiro Ministro ter sido vítima de actos de corrupção supostamente protagonizados por funcionários daquela instituição.
A denúncia foi despoletada em consequência de um caso de atropelamento mortal a um parente seu, canalizado ao Tribunal Judicial e cuja setença, proferida em 2007, que penalizara o infractor ao pagamento de 33 mil meticais e duas bicicletas a favor da viúva do falecido, a título de indemnização, não ter sido consumada até à data. De acordo com a fonte, sempre que se dirige à secretaria daquela insituição, a resposta tem sido invariavelmente a mesma: “volta amanhã”. Para além de ter sido, por várias vezes, alvo de tentativas de extorsão por parte dos funcionários do Tribunal, supostamente para agilizarem o processo.
A nossa reprtagem não consequiu ouvir a versão do Trigunal Judicial de Monapo sobre esta matéria, mas o Primeiro Ministro garantiu ao denunciante que o caso irá merecer uma apreciação por parte das autoridades competentes.