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População diz a Guebuza que com a enxada conseguiu acabar com a fome

A População do Posto Administrativo de Chupanga, distrito de Marromeu, província central de Sofala, garantiu, quinta-feira, ao Presidente Armando Guebuza que graças a enxada a fome acabou naquela região de Moçambique.

“A fome acabou, graças a enxada”, disse em uníssono a população de Chupanga e de áreas circunvizinhas que acorreu em massa ao comício popular que Guebuza orientou, ainda quinta-feira, naquele Posto Administrativo, fechando uma série de comícios que dirigiu em quatro distritos por ele visitados no âmbito da presidência aberta e inclusiva a Sofala.

Em jeito de resposta, Guebuza afirmou que Chupanga tem um povo muito activo, preocupado em alcançar novas conquistas, incluindo a manutenção da paz, eliminação da pobreza, ente outras.

“Este ano, o povo de Chupanga venceu a fome que é um dos principais elementos da pobreza”, declarou o estadista moçambicano. Ele acrescentou que só um povo com uma força interior muito forte é que é capaz de vencer grandes inimigos como a fome e a própria pobreza.

“É um povo capaz de fazer maravilhas”, indicou Guebuza, que antes do comício visitou uma exposição de produtos agro – pecuários produzidos um pouco por todo o distrito de Marromeu e uma floresta comunitária.

Apesar deste forte entusiasmo popular pelas colheitas, o Presidente apelou para não se “dormir a sombra da bananeira”, frisando que há ainda muitos obstáculos por transpor. Guebuza referia-se, claramente, aqueles que ficam a olhar a outros a produzirem, pensando que a luta contra a pobreza é tarefa dos outros.

“A luta contra a pobreza não é dos outros, mas sim de todos nós. É verdade que há discursos para desmotivar ou destruir o que já se fez ou que se esta fazendo”, disse Guebuza, ressalvando, contudo, que o mais importante é que “a maior parte dos moçambicanos está determinada a manter a paz e a combater a pobreza”.

O Presidente reiterou que o camponês que pega na enxada e produz comida, está a lutar contra a pobreza porque não há-de andar por ai a bater portas a pedir alimentos.

O estadista moçambicano apontou ainda o emprego como uma outra forma de combater a pobreza, citando o caso da companhia de Sena (Fabrica açucareira de Marromeu) que tinha sido queimada pela guerra, mas que hoje, graças a parcerias entre o Governo e sector privado, foi reactivada e que já emprega oito mil trabalhadores, para além dos projectos de geração de renda e criação de postos de trabalho que estão a ser desenvolvidos em todo o país, no âmbito do fundo de desenvolvimento distrital, vulgo “sete milhões”.

Todos os comícios que o Presidente vem orientando transformam-se em autênticos momentos de diálogo, onde as populações têm espaço para falar dos erros que observam na governação, avançando com ideias para a sua correcção.

Sexta-feira, Guebuza inicia a sua presidência aberta e inclusiva de cinco dias a província da Zambézia, escalando, sucessivamente, os distritos de Mopeia, Ile, Gilé, Mocuba e Namacurra.

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