Pessoal de Saúde envolvido em campanhas de pulverização indra-domiciliária para o combate ao mosquito, agente transmissor de malária, está a encontrar enormes dificuldades para se introduzir nas casas, apurou o Wamphula fax de fontes governamentais locais.
Grande parte dos moradores do Posto Administrativo de Namialo, distrito de Meconta, recusa-se por completo em acolher os mencionados agentes que acusam de espalharem medicamentos que, segundo as nossas fontes, nada têm a ver com a eliminação de mosquitos.
O chefe daquele Posto Alfredo Mussa, acompanhado do director do Centro de Saúde local, Ambrósio M’kupulo, deslocaram-se, na semana passada, a alguns bairros, considerados focos de desinformação, para tentarem explicar às populações sobre as vantagens desta campanha, mas esbarraram com a intransigência dos respectivos residentes.
Para além de Namialo, nas cidade de Nampula e Nacala-Porto, dois dos cinco centros urbanos contempladas pela campanha intra-domiciliária para a redução de mosquitos, os agentes também queixam-se de alegada falta de colaboração de populares que, pura e simplesmente, encerram as portas das suas habitações quando se apercebem da sua presença nas comunidades.
O governo reconhece que as palestras e mensagens radiofónicas de sensibilização desenvolvidas não estão produzir resultados e para contornar a situação, o sector de Saúde está a distribuir brigadas móveis com o propósito de dialogarem com as populaçoes sobre as consequências da malária, que constitui uma das principais causas de internamento e de morte nas unidades sanitárias da província de Nampula, em particular, e do país, em geral.