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População de Mutange pede água e hospital

Os habitantes do povoado de Mutange, que dista a 20 quilómetros da vila sede da Maganja da Costa, na província da Zambézia, pedem a construção de uma unidade sanitária com maternidade e abertura de furos de água potável com vista a aliviar o sofrimento a que estão sujeitos. O desejo foi manifestado nesta segunda-feira (24) à chefe da localidade, Helena Simões.

A população queixa-se de percorrer a distância acima referida para beneficiar dos serviços de saúde. Em relação ao acesso à água o drama é o mesmo. Maria Pedro, residente na localidade sede de Bala, disse, num comício popular orientado pela chefe da localidade, que, por vezes, algumas mulheres dão à luz a caminho do hospital distrital devido à falta de uma maternidade localmente. “O mais preocupante é que depois do parto não há atendimento adequado por falta de condições no hospital distrital”.

O povoado de Mutange dispõe apenas de um fontanário para o abastecimento de água, facto que faz com que a população permaneça horas a fio na fila para obter uma lata do precioso líquido. Caso contrário, é preciso recorrer à água dos poços artesanais ou dos rios.

Aliás, os moradores referiram que há bastante tempo queixam-se de escassez de água mas o executivo local ainda não apresentou nenhuma solução. “Temos apenas uma fonte de água que não é suficiente para todos. Estamos a pedir para que se abram mais fontanários neste povoado”, disse António Gabriel, morador de Mutange.

A chefe da localidade sede de Bala, Helena Simões, reconheceu os problemas que a população levantou e prometeu que os mesmos serão resolvidos dentro de alguns meses. Sem avançar datas, ela disse que serão abertos três furos de água para minimizar o sofrimento do povo.

Ainda na Zambézia, concretamente no posto administrativo de Lioma, mais de 350 famílias consomem água imprópria, desde Maio último, devido à seca que assola a região. A população está a abrir covas na tentativa de obter água mas todos os esforços para o efeito têm sido em vão.

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