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População da Ilha de Moçambique queixa-se de más condições de vida

A população da Ilha de Moçambique, na província de Nampula, acha-se desprotegida pelas autoridades locais, sobretudo pelo Governo, alegadamente porque há anos que pede a melhoria das suas condições de vida, mas nenhuma resposta satisfatória nesse sentido existe até hoje.

Segundo os próprios ilhéus, os dias têm sido um autêntico martírio caracterizado pela falta de condições básicas de sobrevivência, como um hospital condigno, água potável, vias de acesso, energia eléctrica de qualidade, mercados modelo, parques e jardins, entre outras infra-estruturas.

Destes problemas, a degradação do hospital local e a severa escassez de água potável são as maiores inquietações daquela população. Esta percorre, em caso de alguma enfermidade, longas distâncias para ser tratada numa unidade sanitária condigna, com preferência para os distritos de Monapo e de Nacala-Porto.

Momade Abdulala Joaquim, natural da Ilha de Moçambique, referiu que não percebe a razão da existência do município local porque não consegue resolver problemas básico tais como a falta de sanitários nas vias públicas e nalgumas residências. “O hospital não passa de um ruína. Tivemos informação de que foi vendido e no seu lugar seria construído um novo. Passam mais de dois anos nem água vem nem água vai”.

Margarida António, natural da província da Zambézia, é também ilhoa. De acordo com ela, a situação em que a Ilha se encontra não justifica que tenha sido a primeira capital do país. “Não há universidade pública, privada nem escola de formação técnico-profissional”.

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