A Polícia da República de Moçambique (PRM) afirma, porém, sem avançar números, que há cada vez mais elementos infiltrados nas fileiras da corporação e que se envolvem em actos ilícitos, facto que dificulta o combate à criminalidade e o desmantelamento de quadrilhas de criminosos que ameaçam a paz, a estabilidade social, política e económica.
Segundo o Comandante da PRM, Jorge Khalau, há ainda agentes que violam os princípios que regem as suas acções, extorquem a população, demonstram mau comportamento, usam o fardamento e o nome da instituição em que fazem parte para alcançar interesses pessoais.
Khalau falava esta Segunda-feira (13), em Maputo, no lançamento da Semana da Polícia, que celebra na próxima Sexta-feira (17) 38 anos de existência. Acrescentou que, apesar de alguns problemas que enfermam a classe, tais como a insuficiência de meios de trabalhos, as precárias condições de trabalho, o crime violento e organizado está a ser combatido.
Entretanto, a eliminação dos polícias infiltrados nas fileiras da PRM está a ser feita através do aumento da vigilância, da expulsão dos agentes com conduta duvidosa, da condenação e responsabilização dos mesmos pelas irregularidades cometidas.