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Polícia tunisino morto em confrontos com terroristas

Um polícia foi morto a tiro e um outro ficou ligeiramente ferido durante confrontos armados ocorridos, quinta-feira (23), entre as forças de segurança tunisinas e presumíveis terroristas entrincheirados numa casa na cidade de Oued Ellil, nos arredores de Túnis, anunciou o porta-voz do Ministério do Interior.

Mohamed Ali Aroui, que falava em conferência de imprensa, declarou que as unidades especiais e militares cercavam a casa e as negociações estavam em curso com os terroristas utilizando megafones para os apelar para renderem-se e libertar as crianças e mulheres que estão no interior da residência.

Ele disse que as crianças e as mulheres são membros das famílias dos terroristas que estão munidos de cintos explosivos, negando que tratava-se de sequestro de reféns civis. Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, o objectivo dos terroristas é «perturbar as eleições de domingo, mas não impedí-las”.

«As nossas forças estão mobilizadas e prontas para garantir a segurança da operação eleitoral e ninguém poderá impedir o seu desenrolar», afirmou, notando que mais de 80 mil polícias e militares estão desdobrados em todo o país para garantir a segurança das eleições.

Mohamed Ali Aroui indicou, por outro lado, que há uma coordenação «ao mais alto nível» entre os aparelhos de segurança tunisino e argelino, tanto no terreno como entre os serviços da Inteligência.

“Pois a segurança da Tunísia e a da Argélia estão estreitamente ligadas e constituem apenas uma», sublinhou. A operação de Oued Ellil seguiu-se à detenção, na manhã da quinta-feira, de dois «perigosos terroristas» em Kébili, uma cidade do sul tunisino, que planificavam atentados para obstruir as eleições.

Duas armas Kalachnikov e munições foram apreendidas aos terroristas que mataram antes um guarda duma empresa que viu-os entrar na cidade, segundo o porta-voz do Ministério do Interior.

Por seu lado, o porta-voz do Ministério da Defesa, Belhassen Oueslati, deu conta da explosão duma mina, quinta-feira, durante uma operação de limpeza numa zona montanhosa de Kef, perto da fronteira argelina, onde estão entrincheirados vários jihadistas.

Segundo ele, não houve «nenhum ferido» contrariamente ao que noticiaram os órgãos de comunicação, que anunciaram vários soldados feridos.

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